quinta-feira, 26 de abril de 2012

O CORAÇÃO TEM CÉREBRO


“O amor do coração não é uma emoção, é um estado de consciência inteligente”
Annie Marquier


Descobriu-se que o coração contém um sistema nervoso independente e bem desenvolvido com mais de 40 mil neurônios e uma completa e espessa rede de neurotransmissores, proteínas e células de apoio. Ele é inteligente.

Graças a esses circuitos tão elaborados, parece que o coração pode tomar decisões e passar à ação independentemente do cérebro; e que pode aprender, recordar e, inclusive, perceber.

Existem quatro tipos de conexões que partem do coração e vão para o cérebro da cabeça.

1. A comunicação neurológica mediante a transmissão de impulsos nervosos.
O coração envia mais informação ao cérebro do que recebe, é o único órgão do corpo com essa propriedade e pode inibir ou ativar determinadas partes do cérebro segundo as circunstâncias. Significa que o coração pode influenciar em nossa maneira de pensar. Pode influenciar em nossa percepção da realidade e, portanto, em nossas reações.

2. A informação bioquímica mediante hormônios e neurotransmissores.
É o coração que produz o hormônio ANF, aquele que assegura o equilíbrio geral do corpo: a homeostase. Um dos efeitos é inibir a produção do hormônio do estresse e produzir e liberar a oxitocina, que é conhecida como o hormônio do amor.

3. A comunicação biofísica mediante ondas de pressão.
Parece que através do ritmo cardíaco e suas variações, o coração envia mensagens ao cérebro e ao resto do corpo.

4. A comunicação energética.
O campo eletromagnético do coração é o mais potente de todos os órgãos do corpo: 5 mil vezes mais intenso que o do cérebro. E tem-se observado que muda em função do estado emocional. Quando temos medo, frustração ou estresse se torna caótico. E se organiza com as emoções positivas.

Sim. E sabemos que o campo magnético do coração se estende ao redor do corpo entre dois ou quatro metros, ou seja, todos que estão ao nosso redor recebem a informação energética contida em nosso coração.

A que conclusões nos levam estas descobertas?

O circuito do cérebro do coração é o primeiro a tratar a informação que depois passa para o cérebro da cabeça.

Não será este novo circuito um passo a mais na evolução humana?

Há duas classes de variação da frequência cardíaca:

Uma é harmoniosa, de ondas amplas e regulares e toma essa forma quando a pessoa tem emoções e pensamentos positivos, elevados e generosos.

A outra é desordenada, com ondas incoerentes e aparece com as emoções negativas. Sim, com o medo, a raiva ou a desconfiança.

Mas há mais: as ondas cerebrais se sincronizam com estas variações do ritmo cardíaco; ou seja, o coração incentiva a cabeça.

A conclusão é que o amor do coração não é uma emoção, é um estado de consciência inteligente. O cérebro do coração ativa no cérebro da cabeça centros superiores de percepção completamente novos que interpretam a realidade sem se apoiar em experiências passadas. Este novo circuito não passa pelas velhas memórias, seu conhecimento é imediato, instantâneo e, por isso, tem uma percepção exata da realidade.

Está demonstrado que quando o ser humano utiliza o cérebro do coração, ele cria um estado de coerência biológica, tudo se harmoniza e funciona corretamente, é uma inteligência superior que se ativa através das emoções positivas.

Este é um potencial não ativado, mas começa a estar acessível para um grande número de pessoas. E como posso ativar esse circuito? Cultivando as qualidades do coração: a abertura para o próximo, o escutar, a paciência, a cooperação, a aceitação das diferenças, a coragem. É a prática dos pensamentos e emoções positivas. Em essência, liberar-se do espírito de separação e dos três mecanismos primários: o medo, o desejo (avareza) e a ânsia de controle, mecanismos que estão ancorados profundamente no ser humano porque nos têm servido para sobreviver por milhões de anos.

E como nos livramos deles?

Assumindo a posição de testemunhas, observando nossos pensamentos e emoções sem julgar e escolhendo as emoções que possam nos fazer sentir bem. Devemos aprender a confiar na intuição e a reconhecer que a verdadeira origem de nossas reações emocionais não está no que ocorre no exterior, e sim no nosso interior.

Cultive o silêncio, entre em contato com a natureza, viva períodos de solidão, medite, contemple, cuide de seu entorno vibratório, trabalhe em grupo, viva com simplicidade. E pergunte a seu coração quando não sabe o que fazer.

Annie Marquier, matemática e pesquisadora da consciência.  Professora em Soborne, França, fundou no Quebec o Instituto para o Desenvolvimento da Pessoa.  É autora de "O poder de escolher", "A liberdade de ser" e "O mestre do coração".  "O Ser Humano leva consigo um potencial extraordinário de consciência, inteligência, sabedoria e amor; recentes descobertas científicas constatam isso."

segunda-feira, 23 de abril de 2012

SETE HÁBITOS PARA OUVIR O CORAÇÃO

Paul Pearsall, Ph.D.



Pierre Teilhard de Chardin escreveu: “Os males de que estamos sofrendo tiveram sua base na própria criação do pensamento humano”. As palavras dele refletem os perigos de um mundo dominado por um cérebro insensível que parece dizer “Eu sou tudo”, enquanto o coração, freqüentemente menosprezado, diz: “Sem todos os outros não sou nada”. 


As sete orientações da cardiocontemplação comentadas abaixo são maneiras através das quais poderemos fazer com que a Mente, constituída de cérebro, coração e corpo, nos auxilie a propiciar a significação e o equilíbrio para o trabalho do cérebro. Assim fazendo poderemos estar mais aptos a seguir a sugestão de Thoreau: “Se construístes castelos no ar, não há razão para julgardes perdido vosso trabalho. Colocai agora o alicerce sob eles”. 


Como um sumário do processo de sintonização do código do coração e das memórias que ele transmite, segue-se uma recapitulação de algumas das sugestões feitas neste livro sobre a cardiocontemplação e o contato com o código do coração. 


1. Aquiete-se
Para entrar em sintonia com o coração é necessário diminuir o ritmo da vida diária, sentar-se e acalmar-se. Você não precisa assumir qualquer posição corporal específica, mas é necessário ficar suficientemente tranqüilo e silencioso para se conscientizar plenamente do momento presente, em vez de preparar-se para o momento seguinte ou preocupar-se com um momento passado não aproveitado. Mestre Eckhart, místico cristão do século 13, disse: “Em toda a criação não há nada que se assemelhe tanto a Deus como o silêncio”. Fique imóvel, pare de pensar, não recorra a nenhuma tática ou técnica especial. Basta ficar imóvel durante alguns instantes. Uma maneira de conseguir fazer isto é respirar profundamente e suspirar. 


2. Não leve as coisas tão a sério
Alguém disse uma vez que a pessoa comum não se julga assim. Não se leve tão a sério. Você está longe de ser tão poderoso ou de estar no controle das coisas como seu cérebro acha que está ou tem de estar. A maioria dos problemas, realizações e preocupações que experimentamos em determinados momentos é transitória e tem pouquíssima relevância no plano geral da nossa vida. Um coração pode tornar-se abatido tanto espiritualmente quanto em termos das mudanças fisiológicas que normalmente acompanham os encargos de um cérebro inexorável. Não nos esqueçamos da perspicácia do escritor inglês G. K. Chesterton: “Os anjos voam porque dão a si mesmos uma leve importância”.


3. Cale-se
Pare de falar, não fale nem mesmo com você. É uma resolução muito difícil, pois o cérebro está sempre tagarelando sobre suas quatro atitudes básicas: alimento (como conseguir mais comida), luta (como proteger seu território), fuga (como se deslocar para outro lugar) e sexo (como obter prazer físico intenso e imediato). Experimente não dar atenção ao seu cérebro por um certo espaço de tempo e deixe-o falando consigo. Tente deixar seu “observador oculto”, aquela parte de você que está sempre alerta até mesmo quando o cérebro está em repouso, ficar de olho nas coisas enquanto você descansa. Agir menos e falar menos é geralmente bom para a saúde mental, espiritual e física. Siga o conselho de Oscar Wilde: “Não falo com Deus para não entediá-lo”.


4. Produza ressonância 
A cardiocontemplação é uma forma de prece receptiva. Não significa pedir algo a um Poder Superior ou conversar com esse Poder, mas prestar atenção à força que existe no interior do coração, pois este tem profunda percepção da união do indivíduo com o Criador. Escreve o médico Larry Dossey: “Em sua forma mais simples, a prece é uma atitude do coração - uma questão de ser, não de agir. A prece é o desejo de unir-se ao Absoluto, seja este concebido como for. Quando experimentamos a necessidade de estabelecer essa união, estamos fazendo uma prece”.


5. Sinta 
Você compartilha sua energia informativa e memórias celulares com todos os sistemas no universo. Não se desligue do mundo à sua volta para sintonizar-se com seu coração. Em vez disso, fique profundamente atento e sinta com todos os seus sentidos sua ligação com as árvores, as flores, a água, ou qualquer outro sistema natural que o cerca.


6. Aprenda 
A cardiocontemplação significa aprender com o coração e "de cor"-ação. Quando dizemos que aprendemos alguma coisa “de cor”, geralmente queremos dizer que aprendemo-la bem e de maneira duradoura. Enquanto está imóvel, anime-se, guarde silêncio, produza ressonância e sinta, fique atento ao que o seu coração está lhe dizendo sobre a vida, o amor e o trabalho. Tente armazenar suas lições como memórias celulares a serem utilizadas futuramente, nos momentos estressantes da vida.


7. Ligue-se 
Tente transmitir as coisas aprendidas e a energia “V” equilibrada, alcançadas em estado cardiocontemplativo, ao mundo que o rodeia e fique receptivo à energia “V” que provém de outros corações. A cardiocontemplação é uma maneira profunda de tornar-se uma parte mais completa do mundo e de melhor ajudá-lo.


A fim de ajudar você a sobreviver, o cérebro talvez pense que não depende de ninguém no mundo, mas o coração sabe que nunca estamos realmente sós.


Para além da atenção que o coração a tudo dá, é provável que você esteja incessantemente mergulhado na energia “V” que emana de seu próprio coração como uma mensagem transmitida por todos os corações à sua volta. As pesquisas mostram que também é provável que outros corações estejam nos enviando energia informativa neste exato momento e que podemos nos tornar mais conscientes desse nível de interdependência de energia “V”.


* Energia V = energia do coração chamada à quinta força

Fonte:
Memória das Células - A Sabedoria e o Poder da Energia do Coração, Paul Pearsall, Ph.D.
Ed. Mercuryo, 1999, São Paulo, SP. Págs.: 219-236.

quarta-feira, 28 de março de 2012

A Mudança está Acontecendo

Entrevista com Gregg Braden
A Mudança está Acontecendo
por Wynn Free



Há muitos indicadores científicos quantificáveis que mostram que a Terra e o Sistema Solar estão passando por mudanças que nunca haviam se produzido no registro da história humana. Muitos médiuns e canalizadores dizem que nós entramos no início de uma mudança dimensional que já está a ter profundos efeitos nas vidas de todos. Além disso, alguns prevêem que na próxima década entraremos em um processo de Ascensão para consumar as profecias de Jesus.

Gregg Braden é, provavelmente, a pessoa mais reconhecida das que estão avaliando e revelando os fenômenos científicos que indicam a mudança. Ele ficou intrigado com tudo isso quando trabalhava para a Phillips Petroleum no final de 1970 e percebeu que o magnetismo da Terra estava em seu ponto mais baixo em 2000 anos e continuava diminuindo a ritmo acelerado. Com o tempo Braden escreveu um livro – Awakening to Zero Point (Despertando para o Ponto Zero) – em que documenta este e outros indicadores da rápida mudança de nosso planeta.

Wynn: É verdade que os pólos magnéticos da Terra estão agora mesmo em pleno processo de mudança?

Gregg: Na verdade desde maio-junho-julho de 2002 as publicações científicas são amplamente conhecidas e aceitas pela primeira vez que estamos em um processo de inversão polar.

Nos anos 60 os geólogos estavam certos de que a Terra passava por uma inversão assim periodicamente. Eles sabiam, por amostras subterrâneas, de gelo e fósseis, bem como pelas partículas magnetizadas que ficavam bloqueadas em certas posições no interior das rochas terrestres.

Os geólogos estavam tão seguros desse fenômeno que de fato haviam mapeado os últimos 4,5 milhões de anos, e os registros resultantes sugeriram que a Terra havia passado por 14 destas inversões dos pólos. Naquela época, 1961 e 1962, os cientistas pensavam que a última inversão polar havia ocorrido na última glaciação, há 10-12 mil anos. E estavam confiantes que ia voltar a ocorrer, mas não antes de vários milênios, portanto, não havia com que se preocupar.

Mas nos anos 90, os geólogos começaram a desenvolver este tipo de informação. Se eles haviam dito que levaria milhares de anos para ocorrer novamente, começaram a dizer que: “Bem, pode acontecer, mas dentro de alguns milênios”. Mas agora há evidencias recentes que vem das amostras de gelo antártico e da Groelândia, que mostra que isso poderia voltar a acontecer logo, em uma década.

Agora sabemos que atualmente os pólos estão se movendo, e agora mesmo. Não sabemos exatamente o significado disso porque, mesmo que tenha acontecido 14 vezes nos últimos 4,5 milhões de anos, nunca havia acontecido com mais de 6 bilhões de pessoas vivendo na Terra. (Nota Sementes de Sírius: Em várias canalizações de Aïvanhov publicadas em nosso outro blog, Minha Mestria, foi citado um ciclo de 320.000 anos. Se dividirmos 4,5 milhões por 14, o resultado aproximado é de 321.000 anos.)

Wynn: Voce está dizendo que é de conhecimento geral?

Gregg: É de conhecimento comum entre as pessoas que devem saber destas coisas. Por exemplo, os regulamentos da U. S. Força Aérea dizem que, quando os pólos se movem entre 5 e 8 graus, as pistas dos aeroportos devem ser renumeradas para fazer com que os números correspondam com os rumos magnéticos para a visão dos pilotos.

O primeiro aeroporto dos EUA a cumprir esta norma foi Minneapolis/St. Paul, que investiu na ordem de 85 mil dólares para renumerar e adequar as cabeceiras das pistas. Mas o que aconteceu no contexto temporal de maio-junho-julho de 2002 é que revistas como a Nature, Science, Scientific American y New Scientist publicaram artigos que afirmaram que definitivamente estamos em um processo de inversão magnética e as notas da agência Associated Press os recolheram.

Os cientistas não têm idéia sobre qual será o impacto disto sobre as grades de força eletrônicas e eletromagnéticas. E mais, não sabem o que isso significa para o sistema imunológico humano. Algumas modalidades de curas alternativas têm demonstrado a ligação entre o sistema imunológico e o magnetismo, e também que nossos sistemas imunológicos poderiam muito bem estar sintonizados com os campos magnéticos da Terra. Sabemos que os pássaros e os animais migram seguindo as linhas desses campos magnéticos.

Por isso especula-se que as mudanças que estão ocorrendo nestes campos magnéticos, sejam os responsáveis pela mudança dos padrões migratórios dos pássaros que se registraram na Ásia e na América do Norte. A mudança nos campos também poderia explicar porque as baleias estão encalhando. As linhas de navegação que sempre guiaram as baleias mudaram e agora elas são conduzidas para a praia.

Quando devolvidas ao mar e liberadas, elas voltam a se alinhar com as mesmas linhas magnéticas e ao segui-las, tornam a encalhar novamente. Portanto, sim, é do conhecimento geral. As revistas científicas mais respeitadas dizem que já estamos na mudança. E embora não saibamos o que isso significa, é importante que algo assim esteja sendo reconhecido por essa classe de literatura comprovada e não só por revistas especulativas ou pseudo-científicas.

Wynn: Quando foi reconhecida pela primeira vez esta mudança magnética?

Gregg: Deve ter sido em junho ou julho de 2002. As pessoas me enviaram emails falando do que tinham visto e dando referências. Também eu mesmo encontrei referências nas revistas.

Wynn: Será que iremos sobreviver a uma inversão polar completa?

Gregg: Qualquer resposta a essa pergunta necessariamente pertence ao domínio da especulação, porque isso nunca aconteceu na história dos registros humanos tradicionais. Por outro lado, existem tradições nativas e antigas tradições bíblicas hebraicas que sugerem ter acontecido uma mudança magnética antes da última era glacial. Isso foi a 10-12 mil anos, mas estas tradições sugerem que a última mudança pode ter ocorrido bem recentemente quanto 3.600 anos.

As lendas nativas falam de um dia, há 3.600 anos, quando o sol se levantou no oeste como sempre foi, permaneceu no céu mais que um dia inteiro para ser pôr no leste, mas no dia seguinte ele nasceu no leste e foi para o oeste, como faz hoje. As tradições hebraicas também relatam este evento, acrescentando que ocorreu durante uma batalha.

Os antigos hebreus tomaram isso como um sinal de que um dos lados recebeu ajuda porque estava na luz celestial o suficiente para terminar a batalha com vitória. Não podemos verificar isso pelas rochas ou pelos registros fósseis, porque 3.600 anos é um período de tempo muito curto para que tal evento se reflita neles. Tudo o que temos são as tradições, as lendas e os mitos preservados em documentos escritos e orais.

No entanto, o que a tradição nos diz é que se algo assim vier a acontecer, o povo da Terra sobreviveria. Seria um dia realmente estranho, mas se as antigas lendas são verdade, aconteceu e as pessoas aparentemente sobreviveram. Mas não sabemos como isso afetou suas vidas.

Wynn: Você tem alguma idéia de como esta mudança magnética poderia alterar a consciência?

Gregg: Especula-se que há uma correlação entre o magnetismo e a consciência. A fim de entender como essa conexão pode funcionar, é útil compará-la com a memória de um computador. Os campos magnéticos da memória se mantêm em seu lugar graças a uma carga elétrica – uma corrente elétrica – que está dentro do próprio computador.

Quando as baterias do computador chegam ao fim, a carga se esgota e a memória se perde. E nós temos que reinstalar o sistema operativo. Da mesma forma, ambos pesquisadores e descendentes de povos indígenas, acreditam que quando a Terra passa pelo que a ciência considera uma inversão magnética, passa também por uma enorme mudança e limpeza de sua consciência.

Nada poderá sustentar todos esses padrões magnéticos que foram instalados. Portanto, quando formos despertados por esta mudança seremos conscientes de nossa verdadeira natureza, nossa verdadeira essência. E a memória de todos os males, todas as coisas ruins que aconteceram, todo o ressentimento e o ego e o que tivemos uns contra os outros como indivíduos e como nações deixará de fazer parte dessa nova consciência, dessa nova grade.

A partir dessa perspectiva, muitas tradições prevêem, sentem ou especulam que estamos nos aproximando do tempo que eles chamam de a Grande Limpeza e que esta limpeza está se produzindo ao nivel da memória central consciente.

Wynn: Então é possível supor que nossa memória está, de algum modo, ligada a este campo magnético.

Gregg: Eu acho que sim. E acredito devido aos estranhos relatos dos astronautas que saíram da Terra e viajaram para o espaço durante o Programa Apolo. Ao deixar a atmosfera da Terra e orbitar o planeta a muitas milhas de sua superfície, os efeitos do magnetismo terrestre sobre eles eram significantes. E os astronautas começaram a ter experiências para as quais não estavam preparados nem haviam sido treinados; experiências completamente inesperadas.

Quando eles estavam no espaço e contemplavam a Terra, começaram a ter sentimentos e percepções, sensações que nunca tiveram quando estavam nela. (NOTA Semente de Sírius: Conforme falamos em nosso texto, eles estavam fora da magnetosfera, ou seja, a grade de confinamento do planeta. E, uma vez fora dela, eles recebem a energia diretamente da Fonte). Isto significou algo diferente para cada um deles. Assim também aconteceu com amigos meus que estiveram no Vietnã, e voltaram completamente mudados. Aquilo mudou todos. Para uns a mudança foi tão dolorosa que nunca mais puderam sequer falar sobre isso, mas para outros esta mudança foi um catalisador e falam incessantemente disso.

Eu creio que agora já existe um programa especial do Serviço de Radiodifusão Pública que documenta estes fenômenos com os astronautas, que nunca voltaram a ser os mesmos depois. Quando eles regressaram, alguns não sabiam o que fazer com a experiência que tiveram no espaço sideral. Alguns caíram no álcool e nas drogas. Outros canalizaram a mudança que ocorreu neles, em projetos muito positivos que reforçaram suas vidas. Um deste último grupo foi o Dr. Edgar Mitchell, que fundou a Noetic Sciences Organization (Organização das Ciências Noéticas) em um esforço para corroborar o fenômeno da consciência humana. Outro astronauta empreendeu a busca pela Arca de Noé e acabou encontrando-a presa no gelo do Monte Ararat, exatamente onde a Bíblia disse que estaria.

Wynn: Então isso implica que estes astronautas, devido a terem deixado o campo magnético da Terra, tiveram algum tipo de despertar espiritual.

Gregg: É claro que eles passaram por uma catarse quando saíram da influência do campo magnético da Terra. Vemos que algo similar também acontece quando observamos os campos magnéticos da Terra. Sua presença sobre a superfície da Terra não é constante, e os mapas de curvas disponíveis do Serviço Geológico dos EUA, mostram intensas variações dos campos magnéticos sobre a superfície da Terra, onde são de uma intensidade muito alta e onde são de intensidade muito baixa.

Estes campos foram mudando com o tempo, o que pode realmente explicar porque a população humana migrava para lugares, como de fato fizeram. Foi por seguir estas curvas de nível magnético. O que acontece é que nos lugares de magnetismo muito baixo, onde os campos são quase imperceptíveis, parecem produzir inovações e mudanças tremendas.

Onde o magnetismo é tradicionalmente alto, são lugares de estagnação, onde a mudança, apesar de ocorrer, demoram muito tempo ou ocorrem muito lentamente. Se eu chegasse aqui vindo de outro mundo e não soubesse nada sobre as pessoas da Terra e estivesse buscando um lugar onde a oportunidade de mudança fosse máxima, eu buscaria as curvas de valor zero. E se você observar um mapa atual do magnetismo da Terra, você vai encontrar uma curva de nível zero que ocorre ao longo da Costa Oeste da América do Norte, subindo da costa da Califórnia até o Alasca.

Em outras palavras, o magnetismo ao longo da costa oeste é quase nulo! Quando pensamos na costa oeste, pensamos na aloucada Califórnia. Bem, a verdade é que a Califórnia é uma semente, uma das várias, e tradicionalmente tem sido muito inovadora em tecnologia, ciência, moda, finanças e arte, porque ali há uma oportunidade de mudança tremenda. Dentro da América do Norte a outra face disto seria a zona de máximo magnetismo, onde os campos magnéticos são mais intensos.

E são encontrados dentro de alguns estados do sul, os mesmos estados que são considerados tradicionalmente conservadores. Isso não significa que ali não possa haver nenhuma mudança. Em vez disso, a mudança leva muito tempo e as pessoas precisam de uma boa razão para sair do que sempre estiveram fazendo.

Wynn: Então onde o campo magnético é menos denso, as pessoas estão mais abertas para o que surge no momento?

Gregg: Está aberta à mudança, ponto. Isso não significa que a mudança seja boa ou ruim, nem certa ou errada. Isso é importante ficar claro. A consciência das pessoas é que vai determinar como irá se realizar esta mudança. Vou dar um exemplo irônico. Existe uma curva de nível zero que corre justamente na metade do Oriente Médio.

Na verdade corre quase diretamente sobra a zona do Canal do Suez, passando justo sobre Israel, ao longo de toda a costa do Mar Vermelho. Exato. Justo nessa zona existe uma curva de nível zero. Isto supõe que a zona é favorável à mudança. Mas novamente, o caminho para chegar à mudança (seja pacífico e construtivo, ou destrutivo e colérico) – é determinado pela consciência das pessoas que vivem ali.

Wynn: Portanto, não é nem boa nem má?

Gregg: Exato. É simplesmente uma oportunidade para a mudança. Ao mesmo tempo, as curvas de maior nível de magnetismo de todo o planeta, estão tradicionalmente sobre partes da antiga União Soviética, Rússia e Sibéria. Sabemos que nessa parte do mundo está localizado um sistema estacionário e que quando vem alguma mudança, esta tem sido lenta e dolorosa, de longo prazo e que tem produzido muito sofrimento. Mas que quando aconteceu, produziu um efeito cascata, quase da noite para o dia.

Então as correlações entre a consciência humana, as oportunidades para a inovação, para a mudança, para fazer as coisas de uma maneira nova, e o magnetismo de nosso mundo, são muito interessantes. A Terra tem muitas regiões de alto e baixo potencial de mudança.

Wynn: Nossos leitores vão querer saber qual a melhor maneira de lidar com as mudanças que estão ocorrendo em nosso mundo, em seu conjunto.

Gregg: Eu vou ser o mais conciso possível. Creio que a resposta para isso talvez esteja melhor criptografada nas palavras de nossos antecessores, os antigos Essênios, em um texto que tem mais de 2.500 anos. Ele nos lembra da nossa relação com o mundo que nos rodeia e diz simplesmente que nosso mundo é nada mais nada menos que um espelho daquilo em que nos tornamos nós mesmos.

Então quando olhamos dessa perspectiva, um mundo que parece cruel, estúpido e colérico, que trás sofrimento aos nossos irmãos e irmãs de todo o planeta, esse mundo é um espelho daquilo que nos tornamos como indivíduos, famílias, sociedades e nações. Não é bom nem mal, nem certo nem errado. É apenas um reflexo do que somos. A condição do planeta é um mecanismo de “feedback” (retroalimentação).

Então se queremos ver a mudança em nosso mundo, devemos nos tornar esta mudança, em nosso cotidiano. Se quisermos paz, tolerância, compreensão, compaixão e perdão, a nível global, devemos nos tornar isso. Na mesa de jantar. Com nossas famílias. Devemos nos tornar isso em nossas escolas. Devemos pedir que nos eduquem através da paz, da compaixão e da compreensão. Isso não tem que ser enfadonho ou chato. Isso pode ser excitante, mas não brutal, estúpido, cruel ou insensível.

Em nossas vidas diárias, cada momento de cada dia, fazemos a escolha que nega ou afirma a vida em nossos corpos. Porque estamos ligados a essa rede. Todas as nossas escolhas individuais ficam depositadas nessa resposta coletiva de nosso futuro. Se quisermos ver uma mudança coletiva, devemos nos tornar nessa mudança individualmente.

Wynn: Temos esta data de 2012 em que muita gente está dizendo que é o momento da mudança global ou Ascensão. O que você acha que vai acontecer?

Gregg: A data de 2012 é interessante porque aparece nas tradições Mayas e egípcias, em algumas tradições cristãs e, inclusive, no código bíblico, que é, em si mesmo, algo muito controverso. Tenho a sensação de que esta data poderia ser qualquer data. Se nos concentrarmos em uma data e vivermos nossas vidas nos preparando para a mudança nessa data, nós vamos perder a vida.

Do meu ponto de vista, basta que nos limitemos simplesmente a viver o máximo cada dia, que conciliemos as experiências que nos cruzam cada dia com nosso caminho, que aproveitemos as oportunidades de honrar a vida, de honrar nossas mútuas relações. Sendo honestos, confiáveis, carinhosos e compassivos, vivendo isto cada dia, e já estamos nos preparando para qualquer coisa que poderia vir em 2012 ou em qualquer outro dia do ano ou em qualquer outro momento em nosso futuro.

Conheço pessoas que estão vivendo suas vidas, guardando recipientes cheios de água e comida, preparando-se para o dia em que nosso mundo vai mudar. Eu entendo e acho que está bem ser auto-suficiente. Eu entendo o que estão expressando. Mas vejo também que dedicam muito de suas vidas a se preparar para esse dia e perdem a beleza e o mistério da vida que desabrocha a cada dia. Perceber essa beleza e esse mistério é o que nos prepara para os maiores desafios!

Wynn: Então basicamente, se quisermos aproveitar esta mudança com o melhor resultado possível para nós, a chave está em que vivamos cada dia dando de nós o máximo de amor e compaixão?

Gregg: Sim, e por isso, devemos viver cada dia de maneira consciente. Estar consciente das oportunidades. Reconhecer as oportunidades que vem a seu modo. Cada dia nos oferece a oportunidade de sermos tolerantes com outros sistemas de crenças, de perdoar alguém que nos tenha magoado ou irritado, de alterar nossos julgamentos sobre o que deveria acontecer ou não em nosso mundo.

Se podemos conciliar todas essas coisas que passam por nós e em seguida saber que, ao mudar a forma como nos sentimos, podemos mudar a química de nossos corpos, então estaremos preparados para qualquer transição que a Terra vai passar. Eu não sei se isso faz sentido.

Wynn: Sim, para mim faz. Há algo verdadeiramente importante a dizer ao mais próximo dos nossos leitores que podemos ter passado?

Gregg: Pela primeira vez em nossa história, o destino de nossa espécie, de toda a nossa espécie, repousa sobre as escolhas de uma só geração. E o que acabamos de fazer é falar do que consistem algumas dessas escolhas.

Texto extraído de:
http://www.nuevagaia.com.ar/notas/index.php?id=317

sexta-feira, 23 de março de 2012

Oficina da Manifestação


Manifestamos nossa vida constantemente, mas será que temos consciência disto? Será que estamos manifestando aquilo que realmente queremos?

Proposta da Oficina
- É aprender como podemos manifestar nossos desejos;
- Nos levar a ter consciência de quem somos e do potencial de manifestação que
temos;
- Nos levar a ter consciência da linguagem corporal e através desta decifrar as
informações do nosso sistema;
- Quebrar a estrutura que está congelada e abrir para novas possibilidades;
- Enfim, nos permite transformar a vida como um todo, e vivê-la em plenitude.

Informações básicas
Data: 04 de abril de 2012 – Quarta feira
Horário: das 19:00 às 22:00 hs
Local: informamos por e-mail ou telefone
Valor: 120,00 (cento e vinte reais)
** Vagas limitadas

Facilitadoras
Dulce Ferraz
Thereza Ferraz
Yetti Valença

Informações e Inscrições
Dulce Ferraz – dulce.ferraz@gmail.com
Thereza Ferraz – thereza.ferraz@gmail.com
Yetti Valença – yettivalenca@gmail.com

sexta-feira, 9 de março de 2012

Transmissão do Retorno à Fonte - Cura e Sintonização com a Totalidade do Ser



A Cura pela Transmissão do Retorno à Fonte

A Cura pela TRF é a transmissão da intenção/informação ao DNA para alterar a química celular - ativação das camadas do DNA.

É feita pelo facilitador que funciona como um catalisador para que a intenção/informação chegue ao DNA e para que esta ative as camadas necessárias à cura, voltando assim ao seu estado natural de plenitude. O seu DNA se ativará aos poucos e as camadas ativadas ficarão ativas para sempre.

A Transmissão do Retorno à Fonte, além de ativar as camadas do DNA, estabelece a sua ligação às malhas magnética e cristalina da Terra, além de alinhar cada um à sua matriz original (que é perfeita).

A cura é um retorno ao equilíbrio. Este é um método rápido e eficiente para tratar desarmonias físicas, emocionais, mentais e espirituais.


Cura e Sintonização com a Totalidade do Ser

A TRF oferece dois processos:

1.Cura através da Transmissão do Retorno : As sessões (de 1 a 3 sessões) podem ser realizadas de forma presencial ou à distância, uma vez que se combine um dia e horário para realizar a transmissão. Durante a sessão, o facilitador se torna um elo entre o paciente e a fonte (catalizador), acessando/conectando luz e informação diretamente ao DNA da pessoa, permitindo uma modificação da química celular e restaurando desarmonias físicas, emocionais, mentais e espirituais.

1.a.À Distância:
Aquilo que se consegue fazer através da cura presencial, consegue-se fazer também à distância através do Campo Quântico.

Não importa a distância que se encontre o curador e a pessoa a ser curada, para que essa co-criação aconteça. Estamos todos ligados à malha magnética da Terra. O nosso DNA é multidimensional. É por isso que as curas acontecem.

É importante combinar a hora mais adequada para a sessão.


2.Sintonização com a Totalidade do Ser: É um processo poderoso, realizado de forma presencial, e que permite o religar dos canais de meridianos com o sistema axial do corpo, com as linhas axiatonais do planeta e do universo. Este religar do seu sistema permite que você se torne totalmente pleno. Uma vez sintonizado, o processo continua indefinidamente - seu sistema vai sendo gradativamente ativado.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

TRF - Transmissão do Retorno à Fonte


Através do acesso a essa nova freqüência, se dá a ativação energética do DNA multidimensional e a Sintonização com a Totalidade do Ser – ela religa-nos a malha magnética do planeta e do universo; reativando nosso sistema axial e conseqüentemente, nossa conexão com a Fonte. Religa e reativa, gradativamente, todo nosso sistema, permitindo que ocorra cura física, emocional e mental.

Durante a sessão, a pessoa entra em contato com uma ampla gama de Luz e Informação, que ajuda a promover mudanças profundas e positivas na vida. A cura ocorre independente de crença, fé ou intenção. Embora os efeitos das mudanças possam ser percebidos com a mente consciente, as reais mudanças ocorrem no nível molecular e não dependem do facilitador ou do cliente.

Fiz formação nessa nova técnica, de linguagem quântica e caso queira experimentar, e só entrar em contato.

Um abraço,
Dulce Ferraz

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

CURSO - DIAS 03 E 04 DE MARÇO DE 2012 - EQC - ESTRUTURAÇÃO QUÂNTICA DA CONSCIÊNCIA

EQC - Estruturação Quântica da Consciência



“Você já é aquilo que quer se tornar”

O método EQC funciona através da Intenção e conexão com a Consciência Pura e o Ponto Zero, transformando os bloqueios que nos limitam.


Objetivos do método EQC
- Aprende a reorganizar as informações do seu sistema
- Quebra a estrutura que está congelada e abre para novas possibilidades
- Alinha-nos com a Verdade e nos conduz ao espaço de Paz e alegria interior
- Aumenta a consciência de quem somos
- Ativa um fluxo de energia nunca antes experimentado
- Nos ajuda na transformação rápida de nossas crenças limitantes
- Ter consciência do que manifestamos em nossa vida e como
- Ensina ouvir o corpo, transformando registros ali armazenados
- Nos leva a vivenciar a Unidade

Enfim, nos permite transformar a vida como um todo, e vivê-la em plenitude!

Esse é o momento, esse é o ano da transformação! Só podemos fazer diferença no mundo através de nós mesmos, nos tornando mais conscientes e vivendo a verdade a cada momento.

Esta técnica pode ser utilizada por qualquer pessoa, independente de sua formação profissional.


Ministrado por:
Dulce Ferraz


Informações:
Data do curso: 03 e 04 de março de 2012
Horário: Sábado – de 9:30 às 18:00 hs e Domingo de 10:00 às 18:00 hs
Local: Belo Horizonte - MG
Valor: Até dia 24/02/2012 – R$ 380,00 – após esse dia = R$ 400,00


Mais Informações:
Dulce Ferraz – BH - dulce.ferraz@gmail.com

sábado, 21 de janeiro de 2012

Somos todos condicionados...

Somos todos condicionados pelas nossas experiências, por crenças, dogmas, ideias e muitas coisas diferentes.

Essas condições na verdade afetam o modo como vemos o mundo e como experimentamos a realidade. Elas também afetam as nossas escolhas e o modo como usamos a nossa vida. Quando olhamos bem no fundo, podemos ver que as nossas escolhas condicionam as nossas vidas, mas as nossas escolhas não são livres. Há muitas influências que fazem com que façamos as coisas que fazemos. A maneira que vemos as coisas não é "como elas na verdade são".

Como podemos romper esse modo condicionado de ver e perceber? O motivo porque flexionamos as nossas percepções, pensamentos e ideias, é devido ao desejo. Nós vemos e ouvimos aquilo que desejamos ver e ouvir, e negamos aquilo que não desejamos ver, ouvir ou sentir. É o desejo que condiciona o nosso afastamento da verdade. Buda se tornou um Iluminado abrindo mão de todo desejo. Ao invés de desejar ver o universo de um modo particular, ou desejar ver a si mesmo de algum modo particular, ele "abriu mão", aquietou.

O sinal do desejo é o movimento.
O sinal do apego é não ser capaz de abrir mão.
O sinal do ego é o controle.

A única maneira de descobrir se isso é verdade, é abrir mão de todas as ideias e noções pré-concebidas - fazer com que a mente fique tão vazia e quieta que você possa na verdade ver as coisas como elas são realmente. Ver as coisas vazias de todos os rótulos e pontos de vista, abrir mão de todas as ideias, pensamentos e sentimentos, até que tudo desapareça por completo. Isso é meditação profunda, é mergulhar na Consciência Pura, no Campo da não-forma.

Só quando a mente estiver em silêncio, em profunda quietude, você poderá entender a verdade.

Baseado no texto - A Realidade Condicionada do livro "Simply this Moment" de Ajaan Brahmvamso

O Poder do Agora

Este vídeo com Eckhart Tolle fala do se entregar ao momento presente, simplesmente observando e não "querendo nada"...